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sábado, 3 de julho de 2010

Leishmaniose visceral


O cachorro é o principal reservatório da leishmaniose visceral nas cidades

A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun, é uma doença causada pelo protozoário tripanossomatídeo Leishmania chagasi. É transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis e L. cruzi; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico (ex: galinheiros). Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.

Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel. Quanto a este fato, podemos entendê-lo ao considerarmos a proximidade que estes animais têm com a nossa espécie e que nem todos, quando infectados, apresentam os sinais da doença (emagrecimento, perda de pelos e lesões na pele).

Indivíduos humanos apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas. Fígado e baço podem ter seu tamanho aumentado, já que a doença acomete estes órgãos, podendo atingir também a medula óssea. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Doença endêmica em 62 países, no Brasil são registrados cerca de 3000 casos por ano, sendo que mais de 5% destes vão a óbito, cerca de um ou dois anos após o surgimento dos sintomas: grande parte em razão da falta de tratamento.

Para diagnóstico, exame de sangue para análise de anticorpos específicos, punção - com inoculação do material em cobaias - ou biópsia dos possíveis órgãos afetados são as principais formas de confirmar a presença do patógeno. O tratamento é feito com fármacos específicos, distribuídos pelo governo em hospitais de referência.

Medidas de prevenção e controle ainda não foram capazes de impedir a ocorrência de novos surtos do calazar. Entretanto, usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose visceral e armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), além de não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado. O tratamento das pessoas doentes e eutanásia dos cães contaminados são outras importantes formas para evitar a leishmaniose visce

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nutrição esportiva: quem precisa ingerir carboidratos durante os exercícios físicos?

A ingestão de uma suplementação de carboidratos durante a atividade física para a melhora do desempenho depende da duração e da intensidade do exercício físico.

Considerando os estoques limitados de glicogênio (reserva energética) e a sua demanda aumentada durante exercícios prolongados e de moderada ou elevada intensidade, a suplementação de carboidratos é necessária para este tipo de atividade com duração superior a 90 minutos.

A quantidade de carboidratos recomendada varia de 30 a 60 gramas por hora (ingestão por exemplo, de duas a três barras de cereais do tipo castanha com chocolate por hora) para um efeito positivo no desempenho. Esta quantidade é baseada na taxa de oxidação de carboidrato em uma média de 0,5 a 0,9 gramas por minuto de exercício.

Mesmo em situações de elevados estoques de glicogênio, no estágio inicial do exercício é recomendável a suplementação com carboidratos imediatamente antes ou logo após o seu início e continuamente em intervalos de 15–20 minutos durante atividades de longa duração. Embora menos carboidratos sejam oxidados na primeira hora de exercício, estudos mostram que, se a suplementação ocorrer logo nos minutos iniciais e se mantiver durante a atividade, há melhora da performance.

Portanto, a ingestão de carboidratos, durante o exercício físico de longa duração, melhora a performance física. Esta prática é principalmente importante em situações em que o atleta não está com as taxas de glicogênio elevadas, não realizou refeição pré-exercício ou ainda tem o seu consumo calórico restrito por uma dieta para perda de peso.

BAVT(bloqueio atrioventricular total)

O nó sinusal ou sinoatrial é o marcapasso natural do coração. Neste ponto inicia-se um impulso elétrico que flui sobre os átrios direito e esquerdo (câmaras cardíacas superiores), fazendo que estes se contraiam.O sangue, imediatamente será deslocado para os ventrículos (câmaras cardíacas maiores e inferiores).

Quando o impulso elétrico chega ao nó atrioventricular (estação intermediária do sistema elétrico), este impulso sofre um ligeiro retardo. Em seguida, o impulso dissemina-se ao longo do feixe de His , o qual divide-se em ramo direito ( direcionado para o ventrículo direito) , e em ramo esquerdo (direcionado para o ventrículo esquerdo).

Este último é dividido em dois fascículos: o ântero-superior esquerdo e o póstero-inferior direito. Em seguida, o impulso atinge os ventrículos, fazendo com que estes se contraiam (sístole ventricular), permitindo a saída de sangue para fora do coração. O ventrículo esquerdo ejeta o sangue para o cérebro , músculos e outros orgãos do corpo humano . O ventrículo direito ejeta o sangue exclusivamente para a circulação do pulmão , para que este sangue seja enriquecido com oxigênio.

O bloqueio atrioventricular é a interrupção do impulso elétrico do coração ao nível do nó atrioventricular, podendo ou não , traduzir uma anormalidade estrutural do coração. O bloqueio atrioventricular pode ser de primeiro , segundo ou terceiro grau (bloqueio atrioventricular total ou completo). O bloqueio atrioventricular de primeiro grau pode ser um achado normal para certos indivíduos, não necessitando de um tratmento específico , apenas um acompanhamento clínico à critério médico.

Os bloqueios de segundo e terceiro graus geralmente indicam uma situação patológica , podendo acarretar um prejuízo significativo da atividade elétrica do coração , levando a quedas da pressão arterial, tonturas, desmaios e insuficiência cardíaca. O bloqueios atrioventriculares do segundo e terceiro graus, podem necessitar do implante de um marcapasso artificial.

Aneurisma

De olho nos sintomas!!

A aneurisma é uma distensão de um ponto enfraquecido na parede de qualquer artéria. Pode ser congênito, inflamatório, degenerativo ou traumático. Os lugares mais freqüentes do aneurisma são: na aorta (a maior veia artéria do corpo), nas artérias na base do cérebro ou atrás do joelho.

O grande risco é quando ocorre o rompimento, que chega a provocar hemorragia interna, podendo levar o paciente à morte. Pode causar também a trombose (oclusão) e embolização (desprendimento de coágulos), com graves repercussões para o organismo. No caso do aneurisma cerebral, existem fatores de risco, como parentesco com alguém que teve aneurisma, hipertensão, alteração de colesterol e triglicérides, doenças do colágeno, diabetes e fumo.

O sintoma mais comum quando o aneurisma cerebral rompe é uma dor de cabeça forte, acompanhada de vômitos, convulsões, perda de consciência, queda súbita das pálpebras e perda progressiva da visão, por causa do comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma.

O tratamento

Caso não há rompimento, o médico deve solicitar uma angiografia cerebral e solicitar uma ressonância magnética. Quando o aneurisma se rompe, deve ser encarado como urgência médica.

Existem dois tipos de tratamento para o aneurisma: a microcirurgia vascular cerebral, que coloca um clipe metálico dentro do “saco” aneurismático e o endovascular, que apresenta dificuldades técnicas.

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